segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO AMAZÔNICO


Até pouco tempo atrás, quando se falava no relevo da Amazônia, logo se lembrava da grande Planície Amazônica. Aliás, essa denominação marcou durante muitos anos, como principal compartimento, o relevo da região. Dois fatores contribuíram para que essa ideia estivesse presente. O primeiro,  corresponde à visão científica do final do século XIX, uma vez que as expedições de reconhecimento limitavam-se aos trechos navegáveis dos rios, não percorrendo aqueles encachoeirados que banham terras mais altas ou acidentadas.O segundo, diz respeito às classificações de Aroldo de Azevedo e Aziz Nacib Ab,Saber.
Utilizando-se das tecnologias da época, eles configuraram a planície Amazônica como predominante na região, possuindo limites com o Planalto das Guianas e o Planalto Sul Amazônico. Todavia, após iniciarem-se os modernos estudos fisiográficos  da região nos anos 70, essa antiga visão passou a ser discutida por não se basear em cotas altimétricas.  Além disso, ela vem caindo em desuso face à proposta feita em 1995 pelo professor Jurandyr Ross, do departamento de geografia da USP.
Com base nessa nova fisiografia e na reavaliação dos conceitos técnicos das formas de relevo encontrados no Brasil, podemos dizer que o número de porções do relevo amazônico praticamente dobrou  como veremos adiante, representando mais fielmente as diversas formas de topografia, mudando aquela ideia geral e equivocada de que a região apresentava uma única e grande planície.
FORMAS DE RELEVO DA AMAZÓNIA
Segundo o dicionário técnico da nova classificação para o Brasil, é possível dividir o relevo amazônico em três principais formas:
I) Depressão: Caracteriza-se por ser uma. superfície entre 1OO-5OOm de altitudes com suave inclinação, formada por processos prolongados de erosão. É mais plana do que o planalto.
II) Planalto: O termo nos parece sugestivo, porém nada tem a ver com plano alto. Trata-se de uma superfície irregular com altitude acima de 30om. É o produto da erosão sobre as rochas cristalinas (metamórficas) ou  sedimentares. Pode apresentar morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).
III) Planície: É uma superfície muito plana, com no máximo 100m de altitude, formada pelo acúmulo recente de sedimentos movimentados pelas águas do mar, de rios ou de lagos. Ocupa porção modesta no conjunto do relevo brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO ATUAL DO RELEVO
A recente classificação do professor Jurandyr Ross resultou de uma pesquisa baseada em levantamentos feitos pelo RADAMBRASIL que fotografou cada pedaço do País com equipamentos especiais de radar instalados em um avião e imagens de satélites,?) de 1970 a 1985.
Examinando o mapa da classificação atual, podemos observar que apresenta,  conforme ordem crescente de altitude, a seguinte divisão:
1 Planície do rio Amazonas:
Compreende uma estreita faixa de terras planas que acompanha principalmente os rios Amazonas, Solimões, Purus, Juruá, Javari e Madeira, com altitudes inferiores a 10om e desníveis máximos de 6om. Foi o que restou daquela que se considerava uma planície gigantesca, reduzida cerca de vinte vezes do tamanho que se imaginava.
2. Depressão da Amazônia Ocidental:
É a mais ampla porção da região, apresentando altitudes entre 100 a 200 m.
3. Depressão Marginal Norte Amazônica:
As altitudes variam entre 200 e 300 metros.
4. Depressão marginal Sul Amazônica:
Também  apresenta uma variação de 200 a 300 metros de altitude.
5. Planalto da Amazônia oriental:
Recoberto por mata densa e com altitude entre 400 e 500 metros, abrange terras que vão de Manaus até o Oceano  Atlântico.
6. Planaltos residuais Norte Amazônicos
Possui as maiores altitudes da região variando entre 800 e 1.200m, e os pontos culminantes do relevo brasileiro, que são o Pico da Neblina (3.014m) e O Pico 31de março (2.992m), ambos na serra do Imerí, fronteira do Amazonas com a Venezuela. Nessas terras altas, as tempestades caem muito à noite e índice pluviométrico fica acima de 3.000 mm por ano, criando uma intensa nebulosidade que dificulta ou impede a obtenção de imagens de satélites ou fotos aéreas.
Além dos pontos apresentados no quadro acima, existem outros picos com me- inor altitude no extremo norte dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio negro e Barcelos como o Aracá, Rondon, Tunuí, Macaco, entre outros, e as serras Tapirapecó, Traíra, Daraá, do Padre, Curupira, Bela Adormecida, Urucuzeiro, Kaburi, dos Porcos, da Pedra, Unaiuxi e Parima.
O perfil topográfico apresentado acima representa um corte transversal de noroeste a sudeste, com cerca de 2.000 km de comprimento, que vai das altíssimas serras do norte da região, na fronteira com a Venezuela, até o norte do Estado de Mato Grosso. Podemos notar claramente as estreitas faixas de planícies situadas às margens do rio Amazonas, a partir das quais seguem-se vastas extensões de planaltos e depressões.

1.  Quando se fala em relevo da Amazônia é comum se falar da :
2.  Por onde as expedições de reconhecimento andavam?
3.  Quais os limites da Amazônia?
4.  Quando iniciaram os estudos fisiográficos?
5.  Qual professor fez a proposta em 1995?
6.  Quais as 3 divisões do relevo amazônico?
7.  O que é planalto?
8.  O que é planície?
9.  O que é depressão?
10-Quais os rios que acompanham uma faixa estreita de terra plana?
11-Coloque as letras nas as colunas 
a-    Planície do Rio amazonas
b-    Depressão da Amazônia Ocidental:
c-    Depressão Marginal Norte Amazônica:
d-    Depressão Marginal Sul Amazônica
e-    Planalto da Amazônia oriental:
f-     Planaltos residuais Norte Amazônicos
(    ) Recoberto por mata densa e com altitude entre 400 e 500m
(    ) As altitudes variam entre 200 e 300 metros.
(    ) Compreende uma estreita faixa de terras planas
(    ) É a mais ampla porção da região
(    ) Também  apresenta uma variação de 200 a 300 metros de altitude.
(    ) possui as maiores altitudes da região entre 800 a 1200m

A CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO AMAZÔNICO


Até pouco tempo atrás, quando se falava no relevo da Amazônia, logo se lembrava da grande Planície Amazônica. Aliás, essa denominação marcou durante muitos anos, como principal compartimento, o relevo da região. Dois fatores contribuíram para que essa ideia estivesse presente. O primeiro,  corresponde à visão científica do final do século XIX, uma vez que as expedições de reconhecimento limitavam-se aos trechos navegáveis dos rios, não percorrendo aqueles encachoeirados que banham terras mais altas ou acidentadas.O segundo, diz respeito às classificações de Aroldo de Azevedo e Aziz Nacib Ab,Saber.
Utilizando-se das tecnologias da época, eles configuraram a planície Amazônica como predominante na região, possuindo limites com o Planalto das Guianas e o Planalto Sul Amazônico. Todavia, após iniciarem-se os modernos estudos fisiográficos  da região nos anos 70, essa antiga visão passou a ser discutida por não se basear em cotas altimétricas.  Além disso, ela vem caindo em desuso face à proposta feita em 1995 pelo professor Jurandyr Ross, do departamento de geografia da USP.
Com base nessa nova fisiografia e na reavaliação dos conceitos técnicos das formas de relevo encontrados no Brasil, podemos dizer que o número de porções do relevo amazônico praticamente dobrou  como veremos adiante, representando mais fielmente as diversas formas de topografia, mudando aquela ideia geral e equivocada de que a região apresentava uma única e grande planície.
FORMAS DE RELEVO DA AMAZÓNIA
Segundo o dicionário técnico da nova classificação para o Brasil, é possível dividir o relevo amazônico em três principais formas:
I) Depressão: Caracteriza-se por ser uma. superfície entre 1OO-5OOm de altitudes com suave inclinação, formada por processos prolongados de erosão. É mais plana do que o planalto.
II) Planalto: O termo nos parece sugestivo, porém nada tem a ver com plano alto. Trata-se de uma superfície irregular com altitude acima de 30om. É o produto da erosão sobre as rochas cristalinas (metamórficas) ou  sedimentares. Pode apresentar morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).
III) Planície: É uma superfície muito plana, com no máximo 100m de altitude, formada pelo acúmulo recente de sedimentos movimentados pelas águas do mar, de rios ou de lagos. Ocupa porção modesta no conjunto do relevo brasileiro.
 CLASSIFICAÇÃO ATUAL DO RELEVO
A recente classificação do professor Jurandyr Ross resultou de uma pesquisa baseada em levantamentos feitos pelo RADAMBRASIL que fotografou cada pedaço do País com equipamentos especiais de radar instalados em um avião e imagens de satélites,?) de 1970 a 1985.
Examinando o mapa da classificação atual, podemos observar que apresenta,  conforme ordem crescente de altitude, a seguinte divisão:
1 Planície do rio Amazonas:
Compreende uma estreita faixa de terras planas que acompanha principalmente os rios Amazonas, Solimões, Purus, Juruá, Javari e Madeira, com altitudes inferiores a 10om e desníveis máximos de 6om. Foi o que restou daquela que se considerava uma planície gigantesca, reduzida cerca de vinte vezes do tamanho que se imaginava.
2. Depressão da Amazônia Ocidental:
É a mais ampla porção da região, apresentando altitudes entre 100 a 200 m.
3. Depressão Marginal Norte Amazônica:
As altitudes variam entre 200 e 300 metros.
4. Depressão marginal Sul Amazônica:
Também  apresenta uma variação de 200 a 300 metros de altitude.
5. Planalto da Amazônia oriental:
Recoberto por mata densa e com altitude entre 400 e 500 metros, abrange terras que vão de Manaus até o Oceano  Atlântico.
6. Planaltos residuais Norte Amazônicos
Possui as maiores altitudes da região variando entre 800 e 1.200m, e os pontos culminantes do relevo brasileiro, que são o Pico da Neblina (3.014m) e O Pico 31de março (2.992m), ambos na serra do Imerí, fronteira do Amazonas com a Venezuela. Nessas terras altas, as tempestades caem muito à noite e índice pluviométrico fica acima de 3.000 mm por ano, criando uma intensa nebulosidade que dificulta ou impede a obtenção de imagens de satélites ou fotos aéreas.
Além dos pontos apresentados no quadro acima, existem outros picos com me- inor altitude no extremo norte dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio negro e Barcelos como o Aracá, Rondon, Tunuí, Macaco, entre outros, e as serras Tapirapecó, Traíra, Daraá, do Padre, Curupira, Bela Adormecida, Urucuzeiro, Kaburi, dos Porcos, da Pedra, Unaiuxi e Parima.
O perfil topográfico apresentado acima representa um corte transversal de noroeste a sudeste, com cerca de 2.000 km de comprimento, que vai das altíssimas serras do norte da região, na fronteira com a Venezuela, até o norte do Estado de Mato Grosso. Podemos notar claramente as estreitas faixas de planícies situadas às margens do rio Amazonas, a partir das quais seguem-se vastas extensões de planaltos e depressões.

1.  Quando se fala em relevo da Amazônia é comum se falar da :
2.  Por onde as expedições de reconhecimento andavam?
3.  Quais os limites da Amazônia?
4.  Quando iniciaram os estudos fisiográficos?
5.  Qual professor fez a proposta em 1995?
6.  Quais as 3 divisões do relevo amazônico?
7.  O que é planalto?
8.  O que é planície?
9.  O que é depressão?
10-Quais os rios que acompanham uma faixa estreita de terra plana?
11-Coloque as letras nos as parênteses correspondentes:
a-    Planície do Rio amazonas
b-    Depressão da Amazônia Ocidental:
c-    Depressão Marginal Norte Amazônica:
d-    Depressão Marginal Sul Amazônica
e-    Planalto da Amazônia oriental:
f-     Planaltos residuais Norte Amazônicos
(    ) Recoberto por mata densa e com altitude entre 400 e 500 metros
(    ) As altitudes variam entre 200 e 300 metros.
(    ) Compreende uma estreita faixa de terras planas
(    ) É a mais ampla porção da região
(    ) Também  apresenta uma variação de 200 a 300 metros de altitude
(    ) possui as maiores altitudes da região entre 800 a 1200 metros

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O RURAL E O URBANO

O RURAL E O URBANO   
O espaço rural e o espaço urbano são formados por paisagens diferentes, mas que de relacionam. enquanto no espaço rural, geralmente são produzidos os alimentos que chegam em nossas casas, no espaço urbano as fábricas produzem produtos variados, desde roupas e sapatos até eletrodomésticos e carros.
No espaço rural há uma grande área verde natural ou cultivada, e a poluição sonora e do ar são bem menores, já o espaço urbano é ocupado quase que totalmente por casa, prédios, grandes avenidas, muitos carros e fábricas, que contribuem para os níveis de poluição.
O espaço rural e suas paisagens
É no espaço rural onde geralmente os alimentos são produzidos, e as matérias primas são retiradas da natureza para uso do homem.
Paisagem rural
            as paisagens do campo ou rural formam os espaços usados pelos seres humanos para, sobretudo, desenvolver atividades do setor primário de produção: agricultura, pecuária e extrativismo .
            na paisagem rural, os elementos visíveis: da natureza estão modificados  pelos seres humanos, ao contrário do que ocorre na paisagem predominantemente natural,  na qual a vegetação original e a intervenção humana é praticamente nula.
Atividades econômicas na paisagem rural
A agricultura
            A agricultura é a atividade em que os seres humanos trabalham a terra semeando e depois colhendo espécies vegetais. O objetivo é reproduzir sementes e adquirir plantas necessárias à alimentação ou fabricação de produtos variados.
A  influência dos fatores naturais
            As paisagens rurais agrícolas são muito influenciadas por elementos naturais como clima o relevo e o solo.
            O desenvolvimento de técnicas agrícolas busca superar as condições naturais inadequadas para o plantio, como climas muito frios ou solos pouco férteis.
            Quanto maior o desenvolvimento tecnológico, menor é a influência dos fatores naturais sobre a produção, agrícola de um local.
Diferentes paisagens agrícolas
            Em várias partes do mundo é praticada a chamada agricultura tradicional, que se caracteriza por empregar grande número de trabalhadores e um número reduzido de máquinas e equipamentos.
            Em outros países, incluindo o Brasil, os produtores rurais vêm adotando técnicas e equipamentos mais avançados. Essa modernização do campo tem trazido duas consequências principais: aumento da produtividade das lavouras e redução do número de trabalhadores rurais que são substituídos pela tecnologia das máquinas.
            Assim encontramos países com paisagens rurais agrícolas distintas devido a vários elementos. Entre eles:
Tecnologia empregada
Tamanho da propriedade (PEQUENA MÉDIA OU GRANDE)
O tipo de cultivo ( alimentos para seres humanos, pastagem para gado, matéria prima para a industria etc.)
A pecuária
Há duas maneiras principais de realizar a pecuária ou criação de animais:
Pecuária extensiva- os animais são criados soltos no pasto
Pecuária intensiva- os animais são presos em galpões ou currais
Na pecuária há diversas especializações na criação animal:
Pecuária de corte- criação de bovino para a produção de carne
Pecuária de leite – criação de bovinos ou outros animais para a produção de leite
Pecuária de lã- criação de ovinos ou caprinos para produção de lã
Suinocultura – criação de porcos
Avicultura- criação de aves
Apicultura- criação de abelhas
Cunicultura- criação de coelhos
Piscicultura- criação de peixes
Equinocultura- criação de cavalos
O extrativismo
            As paisagens com predomínio de elementos naturais transformados pelo extrativismo- extração de recursos minerais ou vegetais- também são considerados espaços rurais. A extração mineral, por exemplo, modifica o relevo original elimina a vegetação e escava o solo.

ATIVIDADE
1    O QUE VOCÊ ENTENDE POR ESPAÇO RURAL?
2  O QUE VOCÊ ENTENDE POR ESPAÇÕ URBANO?
3    O QUE É PRODUZIDO NO ESPAÇO RURAL?
4  O QUE É PRODUZIDO NO ESPAÇO URBANO?
5  QUAIS ATIVIDADES SÃO DESENVOLVIDAS NO SETOR PRIMÁRIO? 
6  O QUE ENTENDEMOS POR AGRICULTURA?
7  COMO É CARACTERIZADA A AGRICULTURA TRADICIONAL?
8    QUAL A DIFERENÇA ENTRE PECUÁRIA INTENSIVA E PECUÁRIA EXTENSIVA?
9    O QUE VOCÊ ENTENDE POR EXTATIVISMO?
10- RELACIONE AS CRIAÇÕES:
1 PORCOS
2 ABELHAS
3 PEIXES
4 COELHOS
5 CAVALOS
6 AVES
7 CRIAÇÕE DE OVINOS OU CAPRINOS PARA PRODUÇÃO DE LÃ
8 CRIAÇÃO DE BOVINOS OU OUTROS ANIMAIS PARA PRODUÇÃO DE LEITE
9 CRIAÇÃO DE BOVINOS PARA A PRODUÇÃO DE CARNE
(    ) PISCICULTURA
(    ) CUNICULTURA
(    ) APICULTURA
(    ) EQUINOCULTURA
(    ) AVICULTURA
(    ) SUINOCULTURA
(    ) PECUÁRIA DE LÃ
(    ) PECUÁRIA DE LEITE

(    ) PECUÁRIA DE CORTE